A morte do papa Francisco, seu mapa astral e a nova ordem mundial

O Mapa do Papa Francisco e o Fim de uma Era: Uma Leitura Astrológica do Eclipse, da Morte e do Desgoverno Mundial

No dia 21 de abril de 2025, às 7h35 no horário do Vaticano, o mundo se despediu de uma figura central da espiritualidade moderna: o Papa Francisco. Sua morte não foi apenas o encerramento de uma trajetória individual, mas marca também uma mudança profunda no panorama espiritual, político e simbólico do mundo. A astrologia, como sempre, oferece uma lente poderosa para entender esse momento de transição e caos.

Jorge Mario Bergoglio, faleceu na Casa Santa Marta, conforme anunciado oficialmente pelo Vaticano. O pontífice, aos 88 anos, sucumbiu a uma pneumonia bilateral agravada por complicações respiratórias, marcando o fim de um papado de 12 anos que transformou a Igreja Católica e influenciou profundamente o cenário global. Este artigo analisa o evento sob a perspectiva astrológica, considerando o mapa natal do Papa Francisco, os trânsitos no momento de seu falecimento e as implicações para a Igreja Católica e o mundo, em um contexto de mudanças significativas e o que muitos chamam de “nova ordem mundial”.

Antes de mergulharmos na análise do momento da morte, é fundamental entender o mapa natal do Papa Francisco, nascido em 17 de dezembro de 1936, às 21h, em Buenos Aires, Argentina.

Mapa Natal do Papa Francisco

• Ascendente: 10° de Câncer

• Sol: 25° de Sagitário (Casa 6)

• Lua: 12° de Aquário (Casa 8)

• Mercúrio: 11° de Capricórnio (Casa 7)

• Vênus: 7° de Aquário (Casa 8)

• Marte: 19° de Libra (Casa 4)

• Júpiter: 3° de Capricórnio (Casa 7)

• Saturno: 16° de Peixes (Casa 9)

• Urano: 5° de Touro (Casa 11)

• Netuno: 18° de Virgem (Casa 3)

• Plutão: 28° de Câncer (Casa 1)

• Nódulo Norte: 24° de Sagitário (Casa 6)

• Nódulo Sul: 24° de Gêmeos (Casa 12)

• Quíron: 20° de Gêmeos (Casa 12)

• Parte da Fortuna: 23° de Touro (Casa 11)

• Meio-do-Céu: 0° de Touro

Um ponto essencial nesse mapa é que Francisco nasceu sob um poderoso eclipse solar, marcado pela conjunção exata entre o Sol e o Nódulo Norte em Sagitário. Nascidos sob eclipses costumam carregar destinos marcados por grandes reviravoltas e impactos coletivos. O Sol em Sagitário, signo da fé e da busca por sentido, na casa 6 (do serviço), já revela sua vocação de servidor espiritual da humanidade.

Plutão no Ascendente: O Reformador

Com Plutão em Câncer na casa 1, o Papa trazia no corpo e na alma o arquétipo do transformador silencioso. Sua figura era aparentemente suave e acolhedora (Ascendente em Câncer), mas por trás havia a intensidade regeneradora de Plutão, capaz de desestruturar e reconstruir instituições arcaicas — e foi exatamente isso que ele tentou fazer com a Igreja Católica.

O Momento da Morte: Conjunção da Lua com Plutão

Na manhã de 21 de abril de 2025, a Lua transitava a 3° de Aquário, em conjunção com Plutão e também com a Lua natal e Vênus natal de Francisco, ambas em Aquário na casa 8, a casa da morte, das heranças e do oculto. Essa conjunção fala de uma morte profunda e simbólica, mas também de um retorno à essência do seu legado: transformar o amor (Vênus) e a espiritualidade (Lua) em um campo de reforma e revolução (Aquário).

No instante do falecimento, às 7h35 de 21 de abril de 2025, o céu apresentava configurações astrológicas intensas, que ressoam tanto com o mapa natal de Francisco quanto com o momento histórico global:

• Lua em Aquário (grau 3) em conjunção com Plutão: A Lua, no mesmo grau da Lua natal de Francisco e próxima à sua Vênus natal, indica um momento de culminação emocional e espiritual. A conjunção com Plutão, planeta da transformação e morte, amplifica a intensidade desse trânsito, sugerindo uma passagem que não apenas marca o fim de sua vida, mas também um ponto de inflexão para a coletividade. Aquário, signo associado ao coletivo e à inovação, reforça a ideia de que sua morte ocorre em um contexto de mudanças estruturais globais.

• Oposição Marte-Plutão: No céu, Marte (em Leão) formava uma oposição exata com Plutão (em Aquário), um aspecto de tensão extrema que simboliza conflitos de poder, rupturas e transformações drásticas. Essa configuração reflete tanto a luta física de Francisco contra a doença quanto os embates ideológicos dentro da Igreja Católica, especialmente entre as alas progressista e ultraconservadora.

• Vênus e Saturno em Peixes (grau 26) em conjunção com o Nodo Norte: Vênus, em conjunção com Saturno e o Nodo Norte em Peixes, aponta para um momento de definição kármica. Peixes, signo da espiritualidade e compaixão, ressoa com o legado de Francisco, que enfatizou a misericórdia e a inclusão. Saturno traz um tom de responsabilidade e estrutura, enquanto o Nodo Norte sugere que a morte do Papa abre caminho para um novo ciclo na Igreja, alinhado com um propósito espiritual maior.

• Eclipses do dias 14/03 e 29/03: Um eclipse lunar ou solar sempre amplifica as energias de transformação, marcando este falecimento como um evento cósmico de grande relevância. Eclipses são associados a mudanças abruptas e revelações, sugerindo que a morte de Francisco será um catalisador para reconfigurações na Igreja e no mundo.

• Ainda temos o grande ator da espiritualidade que a Netuno. Netuno a 12 anos atrás ingressava no signo de Peixes. Podemos dizer que a gestão de Francisco tem tudo a ver com as características de Netuno no signo deste signo. Agora né está em Áries , é muito provável que o próximo pa muito mais enérgico e provoque muito mais conflitos na igreja católica que passará por uma grande transformação, provavelmente maior do que na era do papa Francisco.

No mesmo momento, o céu estava marcado por uma oposição exata entre Marte e Plutão — aspecto clássico de rupturas violentas, confrontos de poder e decisões irreversíveis. Esse aspecto evidencia que a morte de Francisco não é um evento isolado, mas parte de um ciclo coletivo de tensão e reconstrução.

Saturno e Vênus com o Nodo Norte: Missão Cumprida

Outro fator crucial é a posição de Saturno e Vênus transitando em Peixes, em conjunção ao Nodo Norte. Saturno, regente do tempo e do carma, junto com Vênus, símbolo da harmonia e da beleza, tocando o eixo do destino, mostra que sua partida se dá com a sensação de missão cumprida, mas também abre um ciclo difícil de vazio, dúvida e incerteza.

Além disso, tivemos recentemente um eclipse solar total, que ainda está ativo simbolicamente no céu. Isso reforça que Francisco morreu em um momento liminar — uma espécie de portão entre duas eras.

Desgoverno Global e a Igreja Sem Cabeça

O cenário mundial no momento da morte do Papa é marcado por um caos estrutural inegável. O Brasil vive uma situação política instável e confusa, sem uma liderança clara. A Igreja Católica — a maior e mais antiga instituição religiosa do Ocidente — agora se encontra sem direção. O Trono de Pedro está vazio, e com ele, o mundo espiritual também parece em suspenso.

Essa configuração se encaixa perfeitamente com o simbolismo astrológico de Plutão em Aquário: as velhas estruturas ruem, mas o novo ainda não nasceu. Estamos no entre-lugar. E nesse vácuo de poder, surgem tanto o risco quanto a possibilidade: risco de autoritarismos e colapsos, e possibilidade de novas consciências, coletivas, tecnológicas e espirituais.

O Legado de Francisco

O Papa Francisco foi um eclipse em forma humana — um homem entre eras, entre luz e sombra, entre tradição e inovação. Sua luta por uma Igreja mais humilde, voltada aos pobres, mais ecológica e menos dogmática, marcou sua missão como um agente de transição entre o velho mundo e o novo paradigma.

A astrologia confirma que ele não passou por acaso. Sua partida, marcada por aspectos celestes tão profundos, é o último selo de uma era que agora se encerra.

Conclusão: Um Novo Ciclo se Inicia, Mas Ainda Não Sabemos Que Rosto Ele Terá

O céu nos diz que estamos em um período de desgoverno — político, espiritual, simbólico. A morte do Papa em meio a eclipses, conjunções com Plutão e tensões com Marte é o reflexo dessa instabilidade.

Mas também é um convite: qual será o próximo passo da humanidade? Qual será o rosto do novo líder espiritual, ou da nova forma de espiritualidade que está por nascer?

A astrologia não dá todas as respostas, mas aponta os ciclos. E neste momento, um ciclo se encerrou com força, e outro se abre no mistério.

Nova Ordem Mundial e o Desgoverno Global

O falecimento de Francisco ocorre em um momento de instabilidade global, que muitos interpretam como a emergência de uma “nova ordem mundial”. Plutão em Aquário, que começou a se manifestar em 2023, é um trânsito de 20 anos que promete revolucionar estruturas de poder, favorecendo sistemas coletivos e tecnológicos, mas desafiando lideranças autoritárias ou carismáticas. Aquário, signo da Lua no momento da morte, reforça essa transição para um mundo mais descentralizado, mas também mais volátil.

A ausência de liderança na Igreja Católica, a instituição religiosa mais influente do mundo, coincide com um cenário de “desgoverno” global. No Brasil, a situação política é descrita como caótica, com polarização e instabilidade agravadas pela oposição Marte-Plutão, que reflete disputas de poder e crises de autoridade. A nível mundial, conflitos geopolíticos, crises econômicas e desafios climáticos intensificam a sensação de um planeta sem rumo. A Igreja, agora em sede vacante, reflete esse vácuo de liderança, mas também tem a oportunidade de se reinventar, alinhando-se aos ideais de Francisco ou retrocedendo a posturas mais tradicionais.

Conclusão

A morte do Papa Francisco em 21 de abril de 2025, sob a Lua em Aquário em conjunção com Plutão, marca um momento de transformação profunda, tanto para a Igreja Católica quanto para o mundo. Os trânsitos astrológicos, incluindo a oposição Marte-Plutão e a conjunção Vênus-Saturno-Nodo Norte, sugerem que este evento não é apenas o fim de um papado, mas o início de um novo ciclo, cheio de desafios e possibilidades. A Igreja enfrenta agora a tarefa de navegar por um conclave em um contexto de polarização interna e global, enquanto o mundo lida com a ausência de uma liderança moral unificadora. Em meio ao “desgoverno” descrito, a esperança reside na capacidade de honrar o legado de Francisco, que defendeu a compaixão, a justiça e a fraternidade, valores que ressoam com a energia pisciana e aquariana do momento. O futuro da Igreja e do mundo dependerá das escolhas feitas neste período de transição cósmica e histórica.

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